Telefone Público Móvel, Telerj, Rio de Janeiro, Brasil
- Fotografia e Nostalgia

- 29 de out.
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Volkswagen Kombi da Telerj na Praia de Ipanema - Data 1983 / Crédito para Otávio Magalhães.

Volkswagen Kombi da Telerj na Praia de Ipanema - Data 1983 / Crédito para Lúcio Marreiro.

Volkswagen Kombi da Telerj no Aterro - Data 1980 / Crédito para Américo Vermelho.

Volkswagen Kombi da Telerj no Aterro - Data 1980 / Crédito para Américo Vermelho.

Volkswagen Kombi da Telerj no Aterro - Data 1980 / Crédito para Américo Vermelho.

Ford F-75 da Telerj na Praia do Flamengo - Data 1978 / Crédito para Otavio Magalhães.

Mercedes-Benz MB 180D da Telerj em localização não obtida - Data 1998 / Crédito para Américo Vermelho.
Telefone Público Móvel, Telerj, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia
No fim dos anos 70 , nem a alma mais delirante do Pinel poderia antever que, um dia, todo mundo carregaria um celular no bolso. Na imaginação do brasileiro, o mais próximo que havia disso era o relógio do Dick Tracy ou o telefone do Batmóvel . Para ser exato, já havia algumas experiências de telefones Unitel (via rádio) instalados em carros, em Brasília — mas era algo muito restrito e longe dos simples mortais. Mesmo as linhas fixas eram um luxo: chegavam a custar tanto quanto um automóvel...
Daí que, em 1977, a Telerj criou um sistema de “orelhões volantes”, instalados em quatro Ford F-75 (as antiga picapes Willys), para atender aos moradores de Catete, Flamengo e Laranjeiras, bairros com um grande número de telefones mudos por causa das obras do Metrô.
Logo as Kombis assumiram esse serviço de telefonia móvel. Eram usadas em grandes eventos, como no show de Frank Sinatra no Maracanã, em 1980.
Durante o verão de 1983, duas dessas Kombis laranjinhas da Telerj, com dois orelhões em cada uma, ficaram estacionadas no Posto 9, em Ipanema, e na Avenida Atlântica, esquina da Siqueira Campos, em Copacabana.
Em 10 de janeiro daquele ano, o jornal "O Globo" relatou: “Sem se afastar da praia, o banhista pode consultar listas telefônicas e comprar, a Cr$ 50, cartelas de fichas”.
Funcionava nos finais de semana, das 8h às 18h. Em dias de praia lotada, a turma fazia fila — às vezes, só para testar a novidade e mandar um alô para casa. Texto de Jason Vogel.
Nota do blog: Data e autoria, quando obtidas, abaixo das imagens.



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