top of page

Blog destinado a divulgar fotografias, pinturas, propagandas, cartões postais, cartazes, filmes, mapas, história, cultura, textos, opiniões, memórias, monumentos, estátuas, objetos, livros, carros, quadrinhos, humor, etc.

Luminária "Jovem Pajem", Década de 20, Largo do Arouche, São Paulo, Brasil

  • Foto do escritor: Fotografia e Nostalgia
    Fotografia e Nostalgia
  • 7 de nov.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de nov.

ree

Largo do Arouche.


ree

Catálogo Val d'Osne.


ree

Ilha dos Amores.


ree

A obra atualmente.



Luminária "Jovem Pajem", Década de 20, Largo do Arouche, São Paulo, Brasil

São Paulo - SP

Fotografia



Luminária ornamental, obra do escultor francês Mathurin Moreau, fundida na renomada Fonderies d'Art du Val d'Osne, inicialmente adquirida para embelezar a "Ilha dos Amores", localizada no meio do rio Tamanduateí, atual região do Parque Dom Pedro II (instalada em um pedestal de alvenaria conforme imagem 3).

Posteriormente, com as intervenções realizadas na área e o desaparecimento da "Ilha dos Amores", a obra foi remanejada para o Largo da Arouche durante a intendência de Pedro Augusto Gomes Cardim, na década de 20 (e desta vez instalada em um pedestal de ferro fundido produzido no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo).

Porém, a obra ainda não tinha encontrado seu lugar definitivo e acabou indo para o jardim do Centro de Estudos Jurídicos (CEJUR), localizado no antigo imóvel da Baronesa de Limeira, situado na rua Brigadeiro Luís Antônio, número 42.

Importante citar que, por razões não obtidas, a obra seguiu para este novo endereço separada de seu pedestal de ferro fundido, que acabou em Santo Amaro, no Largo 13 de Maio, em frente a Igreja Matriz. Atualmente esse pedestal é considerado o Marco Zero de Santo Amaro (em uma história cheia de idas e vindas que fica para outro momento).

Seguindo com a história do "Jovem Pajem", a obra permaneceu neste local por um tempo, sendo transladada em 2012 para as novas instalações do referido órgão, no Edifício Leite de Barros, Largo Pátio do Colégio, número 5, onde se encontra atualmente.

Nota do blog 1: Como se vê nas imagens 1 e 3, originalmente o "Jovem Pajem" não tinha esse "lampião" na parte superior. Alguém, em algum momento após sua saída do Largo do Arouche, teve a infeliz ideia de estragar a beleza original da obra com a introdução deste complemento, totalmente desproporcional e anacrônico. É possível constatar no catálogo da Val d'Osne, imagem 2, que a peça original era completamente diferente (provavelmente não foi adquirida junto com o "Jovem Pajem"). A imagem 4 (estado atual) não deixa dúvida quanto ao erro desta desastrada intervenção.

Nota do blog 2: Não sei dizer se "luminária" é o termo mais apropriado para essa obra de arte. No catálogo da Val d'Osne é chamada de "candélabre", que podemos traduzir como candelabro. Mas já fotografei peça similar da mesma empresa como "lampadário". E, também, não podemos deixar de considerar o termo "escultura" para a presente obra. Portanto, temos luminária (termo genérico), candelabro, lampadário e escultura para a obra. Acredito que todos estes termos são aptos para ela. Optei por usar "luminária" no post devido outros textos existentes utilizarem o termo.

Nota do blog 3: Imagem 1, data década de 20, autoria não obtida / Imagem 2, data não obtida, crédito para Val d'Osne / Imagem 3, data circa 1890, crédito (provável) para Militão Augusto de Azevedo / Imagem 4, data 2012, crédito para Carlos Fatorelli.


Comentários


bottom of page