top of page

Blog destinado a divulgar fotografias, pinturas, propagandas, cartões postais, cartazes, filmes, mapas, história, cultura, textos, opiniões, memórias, monumentos, estátuas, objetos, livros, carros, quadrinhos, humor, etc.

Forte de Santo Antônio da Barra / Farol da Barra, Salvador, Bahia, Brasil

  • Foto do escritor: Fotografia e Nostalgia
    Fotografia e Nostalgia
  • 17 de set.
  • 7 min de leitura
ree
ree
ree
ree
ree
ree

Forte de Santo Antônio da Barra / Farol da Barra, Salvador, Bahia, Brasil

Salvador - BA

Fotografia


Texto 1:

O Farol da Barra é um ícone da história de Salvador. Ponto de encontro de soteropolitanos e um dos mais belos cartões-postais da cidade, o Farol da Barra não pode faltar em um roteiro pela capital baiana.

O farol original, erguido no século XVI, é anterior à construção de Salvador e testemunhou todo o crescimento da região. Já a torre atual, com 22 metros de altura, foi instalada em 1839.

Localizado no Forte de Santo Antônio da Barra, o imponente Farol da Barra tem localização privilegiada em um dos mais belos trechos do litoral de Salvador. O cenário é lindo em diversos ângulos, por isso vale a visita com calma para percorrer a orla e observar o Farol da Barra desde a Praia do Porto da Barra até o Morro do Cristo, com destaque, claro, para a Praia do Farol da Barra, localizada bem aos pés do farol.

O Farol da Barra vai além do belo cenário e oferece diversos atrativos para os visitantes. Ao visitar o forte, você poderá conhecer de perto o Museu Náutico da Bahia, onde estão em exposição diversas peças, mapas e objetos que contam mais sobre a íntima relação da Bahia com o mar. O passeio inclui ainda a subida até o topo do Farol da Barra, onde um mirante permite ampla vista da cidade e da Baía de Todos os Santos.

Aos pés do farol, dentro do Forte de Santo Antônio, um café recebe os visitantes que podem curtir o pôr do sol com música ao vivo. Um dos mais deliciosos passeios da cidade.

Para quem não deseja entrar no Farol da Barra, vale curtir os arredores da orla. Durante o dia, a pedida é o delicioso banho de mar, com destaque para a piscininha natural que se forma aos pés do forte durante a maré baixa. No local, há um café e beach club para quem deseja relaxar com vista para o mar. Já no fim de tarde, quando a luz fica ainda mais linda, a pedida é sentar-se nas pedras para ver as manobras de surfe diante do Farol da Barra.

Além de ponto turístico, o Farol da Barra é também um dos pontos de encontro favoritos dos moradores, seja para comemorar ou protestar. O local costuma ser palco de shows, circuito do carnaval, ponto de manifestações e qualquer outra atividade que junte muita gente. Se estiver em Salvador em períodos festivos, vale até conferir se não vai ter nenhum evento por lá.

Apesar de ser um lugar lindo, sempre movimentado e policiado, vale ficar atento à ocorrência de furtos, muito comuns em Salvador. Não deixe seus bens valiosos à mostra e esteja sempre em alerta. Texto de Monique Renne.

Texto 2:

A Baía de Todos os Santos foi de fundamental importância não apenas para o a cidade de Salvador, na Bahia, mas para o desenvolvimento da colônia nos primeiros séculos após a chegada dos portugueses, já que praticamente não existiam vias terrestres e quase todo o transporte de pessoas e mercadorias era feito pelo mar. Mesmo antes da fundação da cidade, as suas águas calmas e profundas ofereceram as condições ideais para a passagem e ancoragem desde embarcações pequenas a grandes navios. Devido à sua localização no centro da costa brasileira, esse era o local ideal de partida para acudir qualquer capitania que passasse por dificuldades.

Protegido dos ventos e situado na Rota das Índias, o Porto de Salvador era usado na importação e exportação de mercadorias, servindo também como acesso para a rota interior até os engenhos de cana de açúcar que abasteciam o comércio europeu, além das escalas para a realização de reparos nos barcos e reabastecimento de água, remédios e mantimentos. Obviamente, por ser um ponto estratégico, também atraiu invasores ingleses, franceses e holandeses. Por esses motivos, ali foi construído o Forte de Santo Antônio da Barra, o primeiro forte edificado pelos portugueses no país.

Erguido em 1534 na mesma ponta de terra onde havia sido colocado, em 1501, um marco que indicava a presença da coroa portuguesa nas terras recém-descobertas, o forte de pedra e cal foi equipado com três canhões. No século seguinte, ele ganhou a forma, que mantém até os dias atuais, de uma estrela irregular de quatro pontas. Antigamente, toda a cidade era cercada por muralhas que o ligava aos fortes de Santa Maria e São Diego, na enseada da baía. Mais para dentro, sobre um banco de areia, foi construído o Forte de São Marcelo e também havia outros que complementavam a defesa da região, incluindo as fortalezas de Morro de São Paulo.

O Forte de Santo Antônio da Barra recebeu, em 1698, o Farol de Santo Antônio, primeiro em todo o continente americano e, hoje, um dos principais pontos turísticos da cidade comumente chamado de Farol da Barra. A construção tinha como finalidade orientar os navegantes para facilitar a entrada na Baía de Todos os Santos e foi apressada após o trágico naufrágio do galeão Santíssimo Sacramento que, em 1668, ocasionou a morte de mais de 400 pessoas e a perda de uma preciosa carga de 300 toneladas. Inicialmente, os lampiões eram alimentados com óleo de baleia. Em 1839, foi inaugurada a torre de alvenaria na forma atual, com 22 metros de altura, e a sinalização passou a ser feita com um aparelho rotatório e luz de querosene que emitia dois lampejos brancos e um encarnado.

Em 1890, o farol recebeu um novo mecanismo giratório e uma lente de 3,5 metros de diâmetro, ainda usada nos dias atuais, à época com alcance luminoso de 33 km. Já em 1937, foi concluído o trabalho de eletrificação e passou a ser usada uma lâmpada de 1000W como sistema principal, que persiste até os dias atuais e chega a uma distância de 70 km para a luz branca e 63 km para a luz encarnada. Na falta de energia elétrica, um queimador a gás butano é usado como sistema de emergência e a lente é movimentada por um aparato mecânico de pesos. Vale a pena encarar a escada até o topo do farol, pois lá de cima se tem uma vista deslumbrante do mar, das praias e da cidade.

O acesso à parte interna do forte se dá mediante ao pagamento de uma taxa. Outro atrativo do local é o Museu Náutico da Bahia, que reúne um rico acervo de achados arqueológicos do naufrágio de 1668, miniaturas de embarcações e vários outros elementos que dizem respeito à navegação e sinalização náutica, além de uma mostra permanente sobre a geografia, história, antropologia e cultura da região. O tema é relevante para entender não apenas o desenvolvimento da cidade, mas também a trajetória do nosso país no período colonial.

Salvador foi a capital administrativa, portuária e militar do Brasil até o final do século XVIII, quando o foco passou a ser a exploração das minas de metais preciosos no sudeste e a sede do governo foi transferida para o Rio de Janeiro. Ainda assim, a Bahia manteve a sua importância estratégica, já que ali se concentraram forças brasileiras que lutaram pela independência do país, com milhares de homens no mar e em terra, especialmente na Ilha de Itaparica.

Você também pode dar uma volta completa pelo lado de fora do Forte de Santo Antônio para ver a construção dos mais diversos ângulos, além de se sentar para apreciar com calma a paisagem e curtir a praia. Texto do Viajento.

Texto 3:

Erguido no final do século 17, o Farol da Barra é um dos grandes patrimônios arquitetônicos de Salvador. Localizado junto ao Forte de Santo Antônio da Barra, outra estrutura da época em que a cidade era a capital do Brasil, o farol é cercado por uma das principais praias da cidade, mesclando cultura e lazer.

O farol funciona como um mirante e proporciona vista a partir da entrada da Baía de Todos os Santos, com direito ao pôr-do-sol mais cobiçado da região. Já o forte abriga o Museu Náutico da Bahia, que rende uma visita completa para interessados em geografia, história e antropologia do Recôncavo Baiano.

Com raízes que remontam à primeira expedição de reconhecimento da costa brasileira, o Farol da Barra é fruto do passado colonial. Sua origem se deu ainda nos primórdios da ocupação portuguesa, em 1501, quando os navegadores chegaram à Baía de Todos os Santos e se apossaram da Ponta do Padrão, posteriormente chamada de Ponta de Santo Antônio.

Inaugurado em meados do século 16 com uma estrutura diferente da que existe hoje, o Forte de Santo Antônio da Barra foi pioneiro entre as edificações militares instaladas no Brasil, desempenhando um papel essencial nas invasões holandesas. Foi em 1668, após o naufrágio do Galeão Sacramento, que as autoridades da época decidiram incluir um farol na estrutura, para garantir a segurança dos trajetos marítimos na área.

Em 1698, o Farol da Barra foi finalmente implantado, mas a torre que existe hoje é bem posterior, inaugurada 140 anos mais tarde. Contando com uma lanterna de bronze que utilizava óleo de baleia como combustível para a iluminação, a torre constituiu um dos primeiros sinais de apoio à navegação nas Américas. O farol – tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) – foi eletrificado apenas em 1937.

No topo de sua estrutura de 22 metros de altura, é possível contemplar não apenas a lente propulsora do equipamento náutico, como também uma visão de 360 graus da capital da Bahia. A subida tende a não ser cansativa, visto que o trajeto conta com estratégicos pontos de parada.

Há, contudo, quem prefira evitar os 82 degraus que separam o térreo do ponto mais alto do farol. Mesmo nesses casos, a magia do passeio não se perde: no terraço do Forte de Santo Antônio da Barra, os visitantes já podem vislumbrar a Baía de Todos os Santos.

Além disso, vale reservar o dia para desfrutar da Praia da Barra, conhecer as opções gastronômicas da região e, especialmente, dedicar um tempo especial ao pôr-do-sol mais famoso da cidade.

Com uma exuberante vista do Oceano Atlântico e estruturas internas imponentes, o Forte de Santo Antônio da Barra é sede para o Museu Náutico da Bahia desde 1998. Antes disso, o local já abrigava um outro museu, fundado pela Marinha em 1975. Com um caráter técnico, seu foco era a oceanografia e a hidrografia local.

Atualmente, as exposições guardam o legado secular da trajetória marítima, militar e administrativa de Salvador. O acervo destaca sobretudo achados arqueológicos submarinos e instrumentos de navegação e evidencia o papel do mar para a consolidação da identidade brasileira.

Os ingressos incluem o forte, o museu e o próprio farol. O complexo funciona diariamente, das 9h às 18h. Texto de Luana Pazutti.

Nota do blog: Data 2019 / Crédito para Jaf.


Comentários


bottom of page